A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal. - Friedrich Froebel

sábado, 18 de abril de 2015

Primeiro Jardim de Infância no Brasil

Em 1875 finalmente a inspiração de Froebel chega em solo brasileiro. É no Rio de Janeiro que nasce o primeiro Jardim de Infância, anexo ao Colégio Menezes Vieira, e só admitia garotos. O colégio leva o nome do seu fundador, que era um idealista, rico em valores pedagógicos e que também se dedicou a Literatura infantil (obras como ‘’Exercícios de escrita para aprender a ler brincando’’).  Já em São Paulo temos a Escola Americana (atual Mackenzie) que adotou os princípios frobelianos e era dirigida por protestantes. E temos que o primeiro jardim de infância público do Estado de São Paulo foi  o que estava anexo à Escola Normal paulista, a tão conhecida  Caetano de Campos.

Jardim de Infância anexo à Escola Normal de São Paulo, 1900.

Curiosidade: A escola Caetano de Campos foi transferida e hoje está em duas unidades , uma na Aclimação e outra na Praça Roosevelt. O edifício antigo abriga a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, no bairro da República.

Clique nas imagens para ser direcionado as fontes 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Você já ouviu falar dos "Dons" de Froebel?




Ao ouvir essa pergunta, muitos responderiam "Ele tem o dom da educação, da psicologia, da religiosidade..." Mas estes dons dos quais vamos falar agora, não tem o sentido comum da palavra.

Os dons, são um dos métodos de aprendizado idealizados por Friedrich Froebel, usados para a Educação Infantil.
"Mas por que ele chamou esse método de Dons?"
Froebel usou o nome "Dons" ou "Presentes" para estas atividades, por acreditar que elas incentivavam as aptidões próprias infantis, que a presenteavam com novos conhecimentos.
Essas atividades estimulavam a criatividade, a curiosidade e a percepção.
Os dons eram vistos pelas crianças como brinquedos, mas Froebel via além, ele observava as crianças brincando para saber suas dificuldades, seu tempo, e o que mais gostavam. Isso era crucial para conhecer o interno de cada um.
Estes brinquedos tinham finalidades diversas de acordo com a idade, alguns estimulavam contagem e operações matemáticas no geral, alguns estimulavam memória, construções, equilíbrio, e outros tantos conhecimentos cognitivos.

Esse método é usado até hoje em muitos Jardins de Infância e consultórios psicológicos.

"Como sempre indicamos, o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de grande significado." Froebel (1912)

domingo, 12 de abril de 2015

Influências de Johann Heinrich Pestalozzi

Muitos dos fundamentos de Froebel são resultados da influência de Pestalozzi, portanto, apresentaremos abaixo, alguns dos pensamentos do educador suíço que influenciaram os métodos de Froebel:
  • Para Pestalozzi, o aprendizado é conduzido pelo próprio aluno, com base na experimentação prática, sensorial e emocional. É a ideia do “aprender fazendo”, que deveria partir do conhecimento do conhecido para o desconhecido, dando mais ênfase na ação e na percepção dos objetos do que nas palavras. O que importava para ele era o desenvolvimento dos valores e habilidades, não tanto o conteúdo.
  • Tinha também a consciência da importância da família na educação, pois segundo ele "o amor deflagra o processo de auto-educação”, e chega até a afirmar que a religiosidade humana nasce da relação afetiva entre a mãe e a criança, por meio da sensação de providência. Portanto, a escola não deveria ser apenas uma extensão do lar, como também inspirar-se no ambiente familiar para oferecer às crianças uma atmosfera de segurança.
  • Para Pestalozzi, a educação tinha o caráter integral, que não se limitasse apenas na absorção de informações. Essa educação deveria englobar as três dimensões humanas: a cabeça, as mãos e o coração, pois, assim, a formação também teria um caráter triplo: o intelectual, físico e moral.
  • A criança, segundo Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora, portanto os professores deveriam respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa, dando atenção a suas necessidades e aptidões segundo sua idade.

Apesar das influências, seus objetivos educacionais remetem a caminhos diferentes. Ambos lutavam pelo desenvolvimento pleno do homem, porém para Pestalozzi era o trabalho em prol dos pobres e órfãos, e para Froebel, em prol da espiritualidade.


Fonte: FERRARI, Márcio, Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/pestalozzi-307416.shtml> Acesso em: 11/04/2015

sábado, 11 de abril de 2015

O Museu de Froebel


Após termos uma visão geral sobre a vida e a obra de Friedrich Froebel, vamos falar de alguns temas sobre este grande educador, seu trabalho pedagógico, sua contribuição para a educação e aplicações de sua metodologia, bem como disponibilizar referências nacionais e internacionais inspiradas em sua filosofia educacional, como instituições dedicadas a conservar sua história e difundir seus pensamentos através de exposições, eventos, cursos, sites e blogs.

Vamos começar por uma importante Instituição alemã, o Museu de Froebel (Friedrich-Frobel-Museum), localizado em Blankenburg (Blankenburgo), na Alemanha, que funciona atualmente no edifício utilizado como o primeiro estabelecimento de jogos (Instituição para Jogos e Ocupações) por Froebel, em 1839.


"A casa sobre a adega", onde Froebel instalou seu primeiro estabelecimento de jogos, em 1839.

Fonte: PRUFER, Johannes. Federico Froebel. Tradução de Luis Sánchez Sarto. Barcelona: Editorial Labor, 1930 (Colección Labor).




O mesmo edifício, onde hoje funciona o Friedrich-Frobel-Museum (foto de 2011).

Fonte: http://froebel-museum.de/pages/en/about-the-museum/museums-history.php (acesso em 11/04/2015 às 23:35)



Clique aqui para saber mais sobre o Friedrich-Frobel-Museum




quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cronologia - Vida e obra

Friedrich Wilhelm August Fröbel / Froebel


1782 - Nasce em 21 de abril no sudeste da Alemanha. Fica órfão de mãe antes de completar um ano de idade.

1797 - Aos quinze anos trabalha como aprendiz de um guarda-florestal, quando inicia seu grande interesse pela natureza.

1799 - Matricula-se no curso de Filosofia na Universidade de Iena, mas estuda ciências praticas.

1802: Falece seu pai.

1804 - Vai para Frankfurt estudar arquitetura.

1805 - Primeiro contato com a obra de Pestalozzi através do diretor da Escola-Modelo, onde procurava uma vaga de preceptor.

1808 - Para conhecer pessoalmente a obra de Pestalozzi passa dois anos na Suíça.

1811 – Volta à Alemanha, estuda ciências naturais e formula sua filosofia da esferalei esférica, fundamento que influencia sua pedagogia escolar e teoria do jogo.

1813 - Alista-se como voluntário ante a invasão napoleônica.

1814 - volta a Berlim e assume o posto de inspetor no Museu Mineralógico.

1816 - Dedica-se à educação infantil, fundando sua primeira escola – Instituto Geral Alemão de Educação - e se transfere para Keilhau.

1820/23- Publica uma série de brochuras sobre a experiência em Kailhau.

1826- Publica o livro A educação do homem, arte da educação, da instrução e do ensino, colimada no Instituto de Educação de Kailhau, consentâneo ao povo Alemão; Começa a publicação do jornal- revista semanal A Família Educadora, para divulgar seu sistema educacional.

1827- Tenta fundar a instituição educativa de Helba - onde previa um conjunto de instituições educativas: uma de cuidado para órfãos de três a sete anos (precursor do jardim de infância); o Instituto de Educação Popular e outros estabelecimentos - mas fracassa.

1831 - Refugia-se na Suíça, pois a situação política Alemã considera sua obra rebelde.

1833 - Redige o ensaio “Princípios da educação do homem”, onde apresenta sua posição pedagógica.

1834/35 - É encarregado de formar quatro professores-aspirantes e de dirigir o curso de aperfeiçoamento para professores primários. Posteriormente passa a dirigir o Orfanato de Burgdorf e é encarregado de instalar uma escola primária.

1836 – Retorna à Alemanha e cria seu material de ocupações e concentração, os dons”.

1837 -  Funda o primeiro jardim de infância, que serve também como escola para a preparação de jardineiras, e uma fábrica de brinquedos (“Estabelecimento para o cultivo das disposições naturais da criança e do Jovem”). Cria e dirige a revista Folha Dominical,  especificando os objetivos dos brinquedos.

1838 - Projeta o Instituto de formação de guias da infância (inaugurado em junho de 1839 com o nome de Instituição para Jogos e Ocupações) e aparecem os primeiros "dons".

1840 – Renomeia seu estabelecimento de ensino como Kindergarten.

1844 – Publica a obra Canções para a mãe que acalenta o seu filho, para que as mães estimulassem sensorialmente as crianças já no primeiro mês de vida.

1849 – Inaugura o Instituto para a Unificação Total da Vida para a Formação do Homem e do seu Desenvolvimento Educativo, onde forma as jardineiras.

1850 – Cria um jardim de infância em Marienthal e funda a revista Semanário de Friedrich Froebel.

1851 – Como resultado do movimento clericalista e anti-socialista, a Prússia proíbe o funcionamento dos jardins de infância.

1852 – Morre em 21 de Julho em Marienthal. Sua segunda esposa continua a dirigir os jardins de infância e entre 1848 e 1852 são criados 31 jardins de infância na Alemanha.

1856 – São criados os primeiros jardins de infância nos EUA.

1857 – Primeiro jardim de infância na Bélgica.

1860 – Liberam-se os jardins de infância na Prússia e o pensamento de Froebel é difundido pela Europa e América.

1872- O império austro-húngaro considera o jardim de infância imprescindível para crianças com seis anos e o método Froebel torna-se obrigatório.

1874 – Criada a Sociedade Froebel para promoção dos jardins de infância.

1875 – É criado o primeiro jardim de infância no Brasil (no Rio de Janeiro) e este utiliza o material didático de Froebel.

1877 – Primeira instituição froebeliana em São Paulo (Escola Americana).

1892 – Cria-se o Instituto de Educação Froebel em Londres para formação de professores de acordo com seu método.



Fonte: FROEBEL, Friedrich W. A. A Educação do Homem - Universidade de Passo Fundo, UPF editora, 2001.

domingo, 5 de abril de 2015

“Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo” –Froebel

Essa frase resume bem a significância da educação para Froebel, nesse processo educacional, a criança passa a ser o elemento central e deve ser respeitada em todos os sentidos, tanto no que tange o tempo para se aprender determinada coisa, os meios para que se aprenda tal coisa, e mais do que isso deixar evidente a espontaneidade de cada criança e  a garantia que a mesma tem do seu ‘’direito de brincar’’. Para Froebel é através dos brinquedos e brincadeiras que  treinamos as habilidades dos pequeninos, sabendo identificar a psicologia de cada um e adaptando-se a ela.


  • Abaixo segue uma reportagem da revista Abril para aprofundamento ou/e curiosidade sobre suas técnicas e um pouco de sua biografia:

Friedrich Froebel

O criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática.
Foto: As técnicas utilizadas até hoje na Educação Infantil devem muito a Froebel

Filho de um pastor protestante, Friedrich Froebel nasceu em Oberweissbach, no sudeste da Alemanha, em 1782. Nove meses depois de seu nascimento, sua mãe morreu. Adotado por um tio, viveu uma infância solitária, em que se empenhou em aprender matemática e linguagem e a explorar as florestas perto de onde morava. Após cursar informalmente algumas matérias na Universidade de Jena, tornou-se professor e ainda jovem fez uma visita à escola do pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em Yverdon, na Suíça. Em 1811, foi convocado a lutar nas guerras napoleônicas. Fundou sua primeira escola em 1816, na cidade alemã de Griesheim. Dois anos depois, a escola foi transferida para Keilhau, onde Froebel pôs em prática suas teorias pedagógicas. Em 1826, publicou seu livro mais importante, A Educação do Homem. Em seguida, foi morar na Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato. Todas essas experiências serviram de inspiração para que ele fundasse o primeiro jardim-de-infância, na cidade alemã de Blankenburg. Paralelamente, administrou uma gráfica que imprimiu instruções de brincadeiras e canções para serem aplicadas em escolas e em casa. Em 1851, confundindo Froebel com um sobrinho esquerdista, o governo da Prússia proibiu as atividades dos jardins-de-infância. O educador morreu no ano seguinte, mas o banimento só foi suspenso em 1860, oito anos mais tarde. Os jardins-de-infância rapidamente se espalharam pela Europa e nos Estados Unidos, onde foram incorporados aos preceitos educacionais do filósofo John Dewey (1859-1952).

O alemão Friedrich Froebel foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos. O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável. “Ele procurava na infância o elo que igualaria todos os homens, sua essência boa e divina ainda não corrompida pelo convívio social”, diz Alessandra Arce, professora da Universidade Federal de São Carlos.


As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet(1896-1966), entre outros.


Por meio de brinquedos que desenvolveu Treino de habilidades depois de analisar crianças de diferentes idades, Froebel previu uma educação que ao mesmo tempo permite o treino de habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo interno e interiorizar as novidades vindas de fora – um dos fundamentos do aprendizado, segundo o pensador.

Ao mesmo tempo que pensou sobre a prática escolar, ele se dedicou a criar um sistema filosófico que lhe desse sustentação. Para Froebel, a natureza era a manifestação de Deus no mundo terreno e expressava a unidade de todas as coisas. Da totalidade em Deus decorria uma lei da convivência dos contrários. Isso tudo levava ao princípio de que a educação deveria trabalhar os conceitos de unidade e harmonia, pelos quais as crianças alcançariam a própria identidade e sua ligação com o eterno. A importância do autoconhecimento não se limitava à esfera individual, mas seria ainda um meio de tornar melhor a vida em sociedade.



Além do misticismo e da unidade, a natureza continha, de acordo com Froebel, um sistema de símbolos conferido por Deus. Era necessário desvendar tais símbolos para conhecer o que é o espírito divino e como ele se manifesta no mundo. A criança, segundo o educador, trazia em si a semente divina de tudo o que há de melhor no ser humano. Cabia à educação desenvolver esse germe e não deixar que se perdesse.

O caminho para isso seria deixar a Educação espontânea, criança livre para expressar seu interior e perseguir seus interesses. Froebel adotava, assim, a idéia contemporânea do “aprender a aprender”. Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos.



O ponto de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado. De modo geral, no entanto, a pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da liberdade.

O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado. Na primeira infância, dizia, o importante é trabalhar a percepção e a aquisição da linguagem. No período propriamente escolar, seria a vez de trabalhar religião, ciências naturais, matemática, linguagem e artes.

Froebel defendia a educação sem imposições às crianças porque, segundo sua teoria, elas passam por diferentes estágios de capacidade de aprendizado, com características específicas, antecipando as idéias do suíço Jean Piaget (1896-1980). Froebel detectou três estágios: primeira infância, infância e idade escolar. “Em seus escritos, ele demonstra como a brincadeira e a fala, observadas pelo adulto, permitem apreender o nível de desenvolvimento e a forma de relacionamento infantil com o mundo exterior”, diz Alessandra Arce.

Froebel não fez a separação entre religião e ensino, consagrada atualmente, mas via a educação como uma atividade em que escola e família caminham juntas, outra característica que o aproxima da prática contemporânea.

Brinquedos criados para aprender

Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança – e essa idéia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança. Os objetos criados por Froebel eram chamados de “dons” ou “presentes” e havia regras para usá-los, que precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico. As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. “Todos os jogos que envolviam os ‘dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade”, diz Alessandra Arce. Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais. A atividade dos sentidos e do corpo despertaria o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.


Para pensar


Froebel chegou a suas conclusões sobre a psicologia infantil observando as brincadeiras e os jogos das crianças. Diante das atividades espontâneas de seus alunos, você já pensou que tem a oportunidade de entender a psicologia de cada um e também de depreender algumas características da faixa etária a que eles pertencem?

  • Encontramos também um vídeo que explica sucintamente a ideia de Jardim de Infância, uma invenção de Froebel:




Quem sou eu

Este blog foi desenvolvido pelas alunas Camila Oliveira, Caroline Campos, Flávia Couto, Gisele Fonseca, Laís Dantas, Lilian Dreger e Samara Monzem, como parte do desenvolvimento da disciplina Didática da Educação I do curso de Graduação de Pedagogia - Universidade de São Paulo - 1º Sem. / 2015. Este blog é parte integrante da publicação Didática FEUSP, trabalho colaborativo dos alunos da Faculdade de Educação da USP em atividade na aula de Didática I da profa. Rita de Cassia Gallego e do monitor Ebenezer Takuno de Menezes, durante o primeiro semestre de 2015. Para ter acesso aos demais pensadores, acesse: www.didaticafeusp.wordpress.com/